A IGREJA ACOLHEDORA
“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”. Hb 10:25
Quero começar essa reflexão sobre a Igreja com uma pergunta: “Como seria a igreja se todos os seus membros fossem exatamente como eu?
Todos os domingos saímos das nossas casas e nos reunimos nos templos como igreja, sorrimos uns aos outros, nos cumprimentamos, mas sabemos que nessa rotina há algum tipo de hipocrisia ou malicia.
Há uma rotina que pode trazer desanimo e levar a muitos descartar a igreja como algo relevante para eles. É interessante porque a família também tem a sua rotina e os seus inúmeros problemas, mas não descartamos nunca a família por causa das suas imperfeições, mas sim consideramos descartar a igreja. Muitas vezes alguns buscam a igreja esperando algo diferente que a sua família.
Creio que precisamos constantemente reafirmar a importância de ir à igreja cada dia. Há uma história que li certa vez que ilustra bem o que estamos falando. “Certa vez um crente disse a outro, não vou mais a igreja, acho que é perda de tempo. Ouvi nestes anos milhares de sermões e não me lembro de nenhum, que proveito há nisso? O outro crente lhe respondeu: Minha esposa nos prepara em casa a comida por anos, comi todo tipo de comida que ela com carinho nos fez, mas com toda sinceridade não lembro de nenhuma, no entanto cada comida me alimentou e me nutriu e estou aqui vivo por causa disso”.
A ilustração da brasa de carvão que sozinha se apaga é simples, mas é muito certa. Muitas vezes só entendemos bem como a igreja é importante para nós, quando nos afastamos dela. Embora a igreja não exista para distrair ou para animar ou ainda para afirmar a autoestima do povo, ela existe para adorar a Deus, ela deve se esforçar ao máximo para ser acolhedora. Se a igreja cumprir seu papel de adorar, cumprirá seu papel de acolher.
Cada um de nós, membros de uma igreja local. Temos a responsabilidade de torna-la acolhedora no sentido de receber como uma família a todos, cada domingo, inclusive os que não se encaixam no perfil cristão, se é que me entendem. A igreja não será inclusiva e a isso cabe mais explicação, mas será exclusiva, no sentido de ser o que todos esperam dela, um lugar de acolhida, de salvação e de cura.