UMA REFLEXÃO SOBRE A GRANDE COMISSÃO

Atualmente muitos cristãos se sentem constrangidos quanto ao anunciar aos outros a sua fé, não querem ser taxados ou rotulados de arcaicos ou extremistas e o pior acusados de falta de amor e respeito ao próximo.
No ambiente em que vivemos hoje, numa cultura que relativiza a verdade e os valores, corremos o risco de render-nos a ela e perder a visão do chamado e do apelo da grande comissão porque decidimos que nos dias de hoje é melhor viver do que falar.
A grande comissão sempre dividiu as pessoas, as famílias e as comunidades, sempre houve perseguições e mortes aos que decidiram testemunhar sua fé sem temor e sem hesitação em todos os tempos e lugares. Ainda nos dias de hoje pessoas estão morrendo por causa da sua fé em Jesus Cristo em algumas nações.
Vamos refletir sobre alguns aspectos da grande comissão. Primeiro é que ela é um imperativo, segundo um imperativo urgente, depois vamos ver que é um chamado específico, permanente e extenso, não é limitada a um lugar ou a uma cultura.
Há algo que vamos ter que discutir e muito, há diferentes culturas, mas há um só Evangelho, um só Deus, uma só fé e um só Espirito. Contextualização é um termo muito discutido ultimamente no meio Cristão, a ideia é, como adaptar o Evangelho as diferentes culturas como se isso fora uma resposta as pluralidades de hoje.
É comum aparecer alguém falando sobre como alinhar Cristo e a cultura presente, se ele estivesse aqui como se comportaria? Claro cada um crê que ele se comportaria dentro da sua maneira de pensar e viver.
Devemos reconhecer a diversidade que vivemos hoje? Claro que sim, isso nos ajudaria muito a ser menos intolerantes, mas vamos nos lembrar de Pentecostes, como veio o Espírito e cada pessoa que estava ali, gente de diferentes nações, línguas e culturas, ouviu o evangelho na sua própria língua, não um Evangelho para cada um, mas um Evangelho entendido por todos.
Concluímos falando sobre o objetivo da grande comissão que é o de fazer discípulos, não apenas crentes ou prosélitos, mas verdadeiros discípulos. Podemos dizer sem dúvida que o que distingue a Igreja Apostólica de outras é a sua mensagem e sua prática, uma comunidade formada por discípulos em todo o mundo.
Finalmente não importa em que língua lemos, cantamos e pregamos, ou em que cultura vivemos, há um só Senhor, um só batismo e uma só fé, só cabe a nós como transmiti-lo de forma mais audível e entendida nos dias tão difíceis que vivemos hoje.
Vamos para a batalha soldados valentes de Cristo!
Apostolo Rubens de Mattos